quarta-feira, 7 de março de 2018

Batalha Naval versão PIBID

Batalha Naval versão PIBID
Marco Antonio Sauer Schmidt 
Durante o mês de janeiro de 2018, o subprojeto do Programa de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) de Geografia “da teoria à prática”, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) de Marechal Cândido Rondon, ao invés de realizar encontros semanais, trabalhou na elaboração de atividades práticas diferenciadas. A atividade foi proposta pela coordenadora do subprojeto Dra. Marli Szumilo Schlosser, na última reunião do ano de 2017.
Os pibidianos tinham como objetivo elaborar uma atividade, que poderia ser desenvolvida nas escolas em que o PIBID atua, com objetivos, justificativas, referências de atividades realizadas e autores referentes ao assunto da atividade. Foi elaborado um cronograma, no qual as quartas-feiras ficaram destinadas para elaboração e apresentações das atividades para os pibidianos.
A ideia inicialmente veio a partir de um programa, Bom dia e Companhia, assistido por várias crianças. O tema selecionado foram as Coordenadas Geográficas, que poderia ser trabalhado com os alunos do 6º ano. O jogo de tabuleiro Batalha Naval, se originou na 1ª guerra mundial, na versão original, dois adversários desenhavam, em folhas de papel, navios posicionados em um mar imaginário quadriculado. Ganhava quem descobrisse primeiro as coordenadas das embarcações do oponente.  
O jogo original é jogado em duas grelhas para cada jogador: uma que representa a disposição dos barcos do jogador, e outra que representa a do oponente. As grelhas são tipicamente quadradas, estando identificadas na horizontal por números e na vertical por letras. Em cada grelha o jogador coloca os seus navios e regista os tiros do oponente.
A Batalha Naval versão PIBID seria organizada da seguinte forma, com uma tabela de tamanho grande, produzida pelos pibidianos com papel paraná, se desenvolveria um tabuleiro gigante para cada equipe, a turma seria dividida em duas equipes, o tabuleiro seria representado por latitudes através dos números (01 a 25) e as longitudes por meio de letras (A a Y).
Antes de começar a atividade, cada equipe teria que responder uma pergunta de revisão do conteúdo bimestral, caso a equipe erasse a resposta, passaria a vez. Cada equipe tem direito a um tiro, caso acerte, a equipe adversaria teria que informar se o tiro foi na água ou em uma embarcação. Ganha a equipe que afundar todas as embarcações primeiro.
Após a apresentação da atividade, a mesma foi posta em discussão, foram acrescentadas nova ideias, e várias sugestões. Entre estas, uma seria trocar os números e letras pelas coordenadas originais, além de ter como fundo do tabuleiro o próprio Mapa Mundi, para estimular o senso de localização dos alunos.
Outra ideia indicou que professor e alunos poderiam desenvolver discussões sobre o tema, acrescentando conhecimentos auxiliares, além de atrelar informações e conhecimentos históricos. A atividade visaria estimular além do senso de localização, também a aprendizagem de conhecimentos gerais. Os integrantes do PIBID sinalizaram como relevante que os próprios alunos produzissem as tabelas e mapas.

Foto: Pibidiano apresentando a proposta de atividade.
 Fonte: PIBID-Geografia, UNIOESTE/MCR.28/02/2018

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