No dia primeiro de julho de 2016, foi realizado no Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta, nas turmas dos 7 º C e 7 º D, uma atividade prática referente à miscigenação brasileira, com ênfase nos povos indígenas. A atividade consiste em três etapas sendo, a primeira á construção de maquetes, a segunda, estudo de caso, de determinada aldeia indígena, e a terceira etapa, um desenho á ser confeccionados pelos discentes. .
É válido ressaltar que anteriormente as atividades, os pibidianos fizeram acompanhamento da turma, através de observações das aulas ministradas pela professora supervisora Eliane Artigas Liecheski. Para assim verificar, o perfil da turma, e qual a melhor maneira de desenvolver a prática pedagógica. Nesta etapa da atividade, foram confeccionadas as maquetes e todos os materiais necessários para a construção foram disponibilizados pelos pibidianos, como tintas, pincéis, isopor, etc.
A atividade teve como objetivo que os discentes pudessem conhecer e respeitar o modo de vida dos indígenas, na variação de tempo e espaço, de modo a reconhecer as diferenças e semelhanças entre eles. Para que assim possam através da atividade prática, caracterizar o modo de vida de coletividades indígenas, através da distinção de suas dimensões econômicas, culturais, artísticas e religiosas. Além de desconstruir a visão distorcida e única sobre o indígena e aprender a respeitar a diversidade cultural existente entre os mesmos.
Para alcançar estes objetivos, a atividade consistiu-se em confeccionar maquetes que representem aldeias indígenas na concepção que os alunos possuem, ou seja, como eles imaginam que seja uma aldeia indígena. Inicialmente os pibidianos explicaram como á atividade, e lançaram perguntas aos alunos para provocar os mesmos, á refletir como é a aldeia indígena, porém sem dar respostas, para possibilitar as argumentações dos alunos, as quais foram materializadas na maquete.
Na sequência os alunos foram divididos em grupos (3 ou 4 alunos) e encaminhados para o pátio da Escola, de modo a desenvolver as maquetes. Cada pibidiano ficou responsável por um grupo, de modo a provocá-los em confeccionar a maquete relacionada com visão que eles possuíam sobre a aldeia indígena (moradias, vestuário, agricultura). Os pibidianos deram o auxílio necessário aos alunos, porém a ideia central que eles apresentavam sobre os indígenas foi mantida.
Durante a construção das maquetes foi possível ver, que a maior parte dos alunos, compartilhava as mesmas ideias em relação, a como é uma aldeia indígena. Foi verificado nas maquetes confeccionadas ocas ao invés de casas, índios nus, ao invés de com roupa. Expressaram a concepção do senso comum, e é justamente esta percepção que a segunda etapa da atividade irá contribuir, para mostrar, como realmente é uma aldeia indígena, nos dias atuais.
A segunda etapa da atividade contribuiu significativamente para aprendizagem dos alunos, para conhecerem os indígenas, e saber que são pessoas como nós, o que os difere, são sua cultura e tradições, assim como nós também temos culturas diferentes de acordo com a origem e descendência. Foi possível ver a admiração dos alunos ao conhecer á realidade desta aldeia indígena.
Em seguida, depois dos alunos repensarem e ver como é uma aldeia indígena atualmente, os mesmos, foram desafiados, a desenvolver a terceira etapa da atividade, a qual consiste em confeccionar um desenho individualmente ou em dupla, para mostrar como os mesmos conhecem agora as aldeias indígenas. O desenho foi feito em um papel A3, disponibilizados pelos pibidianos. Não foi possível finalizar nesta aula os desenhos, sendo que os papeis, foram recolhidos, e serão devolvidos na próxima aula no dia cinco de agosto. Os desenhos serão expostos no mural da escola, quando a atividade for finalizada.
Foto - Atividade sobre os indígenas.
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