No dia 24 de maio de 2017, os pibidianos Caroline Ester Moellmann, Kely Cristina Zimpel, Larissa da Cruz Casemiro, Luís Henrique dos Santos, Luiz Paulo da Silva, Mateus Von Muhlen, Nilsa Josiane Steinheuzer, Vanderson Rafael Muller Dapper e Vanessa Vieira de Oliveira, juntamente com as professoras Lia Dorotea Pfluck e Marli Szumilo Schlosser e a pibidiana voluntária Camila Heimerdinger, se deslocaram para Francisco Beltrão para assistir a defesa de mestrado do acadêmico Thiago Rafael Mazzarollo e também a palestra ministrada pela Prof.ª Dra. Helena Copetti Callai. A saída em frente à Unioeste, campi Marechal Cândido Rondon, foi por volta das 08h30min. E a chegada em Francisco Beltrão se deu por volta das 12h30min.
A defesa de Thiago teve início as 14h. O tema de sua pesquisa foi “Sinalizando a cartografia para dar sentido na Geografia para surdos”. O intuito de seu trabalho foi gerar uma discussão das dificuldades e limitações que alunos com problemas auditivos possuem para a compreensão de conceitos da cartografia no estudo da Geografia.
Thiago trouxe um histórico sobre a educação para surdos. Durante muito tempo houve a exclusão de alunos com alguma especificidade. E também teve um período de segregação de alunos “especiais”. Nesse período foram criadas muitas escolas para pessoas com necessidades.
No Congresso de Milão foi proibido o uso da língua de sinais para a comunicação. Assim o surdo ficava preso à linguagem oral, mesmo sem entender. A educação naquela época era dessa forma.
Para sua pesquisa Thiago entrevistou alguns dos primeiros professores para surdos do estado e também realizou observações em Colégios referência no atendimento a alunos surdos de Francisco Beltrão. Com isso ele observou que o uso de imagens para trabalhar com os alunos é muito eficiente, pois os ajuda a compreender melhor o que está lhes sendo passado.
Até hoje há uma luta pela proposta da linguagem de sinais como primeira no processo de alfabetização de alunos surdos. São necessários muitos trabalhos e discussões que trazem a temática da surdez no processo de alfabetização. (da uma complementada nisso)
A cartografia e a língua de sinais se completam. A utilização de símbolos e códigos no estudo da cartografia. (Essas duas frases são tópicos que anotei e não estou conseguindo formar um parágrafo legal. Teria como você ajeitar isso? E dai finalizar...)
No período da noite realizou-se a palestra ministrada pela Profª. Dra. Helena Copetti Callai, que teve como tema “A pesquisa no ensino de Geografia”. Segundo ela, a pesquisa é o princípio básico da educação. E ainda ela fala que, o saber é construído no coletivo, mas o conhecimento é obtido individualmente.
Se não questionarmos ouviremos o que quiserem nos falar. A curiosidade precisa de um sentido humano. Pesquisar é exercer a curiosidade. Nenhuma pesquisa é feita para nada, sem nenhum objetivo. As pesquisas só tem sentido quando ajudam os outros, os fazem pensar. Callai salientou que a leitura de outros trabalhos sobre o mesmo assunto é fundamental para a realização de uma pesquisa.
Aprender e ensinar, segundo Callai, são atos políticos. São as transformações que somos capazes de fazer na sociedade. A educação é parte fundamental na ação dos homens para se tornarem humanos. Para a formação humana são necessários três eixos, que são: a educação, como principal, a inovação do ensino e a pesquisa.
Para concluir, Callai falou sobre a sala de aula. Falando muito sobre a importância de ser ético na hora de ensinar. Ter clareza do que está falando e caso não saiba muito sobre o assunto, não se alongar no mesmo.
A palestra deu-se por encerrada por volta das 21h15min. Em seguida foi aberto espaço para questionamentos e opiniões. E logo depois retornamos para Marechal Cândido Rondon, chegando em frente à Unioeste por volta das 01h20min do dia 25.
Pibidianos com Helena Callai
Fonte: PIBID Geografia, Marechal Cândido Rondon, 2017.
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